Negra alma de voz em postas, negro jacarandá moldado por mãos de artesão em batuque e toque de dedos nas cordas de sua mão,
Lacrimeja poesia dentre a anomalia da dureza imposta em mesas dispostas e dores expostas.
É só swing, teretequê, a malandragem correndo em veia grossa,
Chapéu tapa-um-olho e rebola por seus dedos num balet tupiniquim...
Ninguém tem pena de mim, nem deste sorriso de dor que salta à boca entreaberta
E frios corações derretem,
Cada rosto pequenas emoções despertam gotas que escorrem,
Alça sua voz de mil trovões e se recolhe, como em puleiro, ao microfone quieto,
que aguarda seu lugar,
E desanda a cantar...
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